Como é quando ela vai às compras...

       Saímos de casa numa de "vamos às compras que estamos a precisar". Já vos contámos o caso dele (aqui). Agora vamos falar da parte dela... E não só! Fomos convidados para ir a uma inauguração e fomos surpreendidos de forma desagradável. Querem saber o que se passou? Continuem a ler a publicação.

        Eu (Telma) fui convidada para ir à inauguração da nova loja da Flormar, a título de autora  de um blogue. Gosto dos vernizes da marca e adoro maquilhagem, claro que aceitei o convite. Propus até que fosse com o Pedro para que pudéssemos escrever esta versão do que se passa na realidade que aqui vamos escrever. Aceitaram o nosso desafio. Portanto, podemos concluir que fomos convidados e que podíamos escrever esta publicação? Hmm ficámos com dúvidas!

       Entrámos na loja e estavam exactamente estas pessoas que vêem nas fotografias e várias promotoras na loja. Mais do que o que se vê na fotografia. Ninguém estava a receber-nos e por isso eu (Telma) comecei a ver os produtos e eu (Pedro) comecei a tirar fotografias, para ver se acelerava o processo de termos ido a uma loja de maquilhagem. Comummente já é difícil conseguir tirá-la de lá, com a desculpa de que tinha que tirar fotografias para esta publicação, ainda mais difícil seria. Já era de prever. O que não foi de prever foi o facto de aparecer uma promotora ao pé de nós e de se ter procedido a seguinte conversação:

Promotora: "Não pode tirar fotografias na loja".

Telma: "Peço desculpa. Pensei que fosse esse o propósito e até foi o que combinei aquando do convite para a inauguração da loja". Inocentemente achei que poderia, já que costuma ser esse o propósito dos convites do género. Afinal, preciso de fotografias para promover.

Promotora: "São bloggers?! Ah não sabia. Mas têm que avisar. Não podem chegar e começar a tirar fotografias. Tanto quanto sei até podiam ser da concorrência".

       Tanta simpatia. Não tinham vontade de se aproximar de nós como clientes, e depois já se aproximavam quando nos achavam concorrência. Depois convidam-nos porque querem que exploremos a loja no nosso blogue, mas não são capazes sequer de nos receber. Tudo bem que nos disponibilizámos a escrever sobre a publicação a troco de nada, mas no mínimo simpatia era esperado. Bom, detestámos o atendimento. Ficámos mesmo sem vontade de partilhar nada. Mas a verdade é que já queríamos partilhar e já tínhamos as fotografias, por isso continuaremos a escrever sobre a inauguração. Não pedíamos nada. Nós íamos na mesma sem convite, que não foi mais do que avisar que iria haver inauguração por e-mail. Isto só nos fez pensar que "se tu não dás valor ao teu trabalho, então ninguém dará. Só te faltaram ao respeito a ti, porque tu deixaste". Pois foi a última vez que nos fizeram sentir assim.
        Nós escrevemos a nossa opinião mais sincera, por isso esta parte da história tinha que ser contada. Até porque queremos saber a vossa opinião sobre a mesma. Mas entretanto vamos escrever a parte engraçada e real a que nos tínhamos proposto contar.

       Estava eu (Pedro) a contar como é tormento de ir com ela às compras... (Isto das conversas chatas deixo para ela, mas também não achei correcto e ambos concordámos que vos tínhamos que contar, mas adiante). Ela vê uma loja de maquilhagem e é atraída qual íman que se cola no frigorífico (daqueles bons!). Depois a artista que vive dentro dela visualiza o local onde se encontram os batons e começa assim: 

       Começa a testar um batom e outro e outro. Depois sente-se atraída pelos mais bonitos envolucros e é como se se esquecesse que se vê com os olhos e não com as mãos. Testa tuuuudo. E vão poder ver na fotografia seguinte um exemplo de um resultado final de uma visita a uma loja de maquilhagem. Mas atenção que ela a mim disse-me "É uma pena que não tenham mais batons matte que é os que eu gosto". Pois então experimentou meia loja e nem era dos que ela gostava... Já podem imaginar como é numa outra loja que tenha o estilo que ela gosta...

       Depois passa para as sombras (aquilo que usam para pintar a parte das pálpebras dos olhos). Sabe-se lá onde termina... No caso resultou na compra de vários produtos.

       Eu (Telma) tenho mesmo que vir salvar a minha honra. É mesmo muito difícil resistir a experimentar os batons todos da loja. É difícil não entrar numa loja de maquilhagem. Rapazes, para terem alguma noção, é mais ou menos o mesmo que, para vocês, resistirem a um jogo de futebol (e nisto há que referir que não estou a falar para todos, só mesmo aqueles que não vivem sem este desporto - see what I did here, Pedro? ahah). Portanto, eu adoro entrar numa loja de maquilhagem e depois por lá experimento metade dos batons. Ou melhor, todos os matte e alguns que tenham meeeesmo muitos brilhantes ou sejam brilhantes. Depois também sou muito esquisita com a escolha das sombras, porque têm que marcar logo a cor nos dedos e têm que ter uma cor do meu agrado (e esta junção é mesmo difícil, acreditem). Podia continuar, mas acho que percebem a ideia...

       Esta é a cara de quem está a ponderar comprar ou não e se escreve esta publicação ou não. Por esta altura já havia sucedido o que foi aqui contado. Mas lá comprámos. E não foi só maquilhagem. Houve um artigo que foi escolha dele... Ah e tal fala, fala, fala, mas depois também quer entrar na onda da cosmética, o rapaz. Querem que escrevamos sobre os produtos comprados? Estamos reticentes a escrever sobre uma marca que nos tratou menos bem, mas a verdade é que até ficámos positivamente surpreendidos e isto deixa-nos indecisos. Contamos com o vosso desempate!

       Então, lembram-se que viemos para comprar roupa? Pois ela só comprou mesmo produtos de cosmética... Vá-se lá perceber esta rapariga! Também têm uma assim em casa, pergunto eu (Pedro)?