Histórias de casino.

segunda-feira, outubro 07, 2019
       Fomos pela primeira vez juntos ao casino, em Espinho. Eu (Telma) nunca lá tinha estado. Eu (Pedro) a primeira e única vez que lá estive foi na despedida de solteiro. Quando à chegada percebemos que o hotel Praia Golfe, onde ficámos alojados, era mesmo ao lado do casino, decidimos que tínhamos que lá ir experimentar a nossa sorte.

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       Entrámos qual par de miúdos enamorados e perdidos pelas luzes e nem sabíamos qual das máquinas escolher. Resolvemos optar por umas das mais simples e clássicas. Eu (Pedro) estava a explicar como procedia e eu (Telma) meio à nora a fazer perguntas. Uma senhora que estava na máquina ao lado resolveu explicar. Eu (Telma) comecei a ganhar, mas a maçaneta da máquina estava avariada e mudámos... todos. Sim, porque a senhora deixou de jogar e veio viver a acção com os miúdos que vibraram com a coisa. Ganhámos até aos 28€, mas eu (Pedro) tinha perdido a minha parcela de jogo. Estávamos a positivo e queríamos sair assim, com saldo positivo, por isso saímos quando comecei a perder novamente e ainda saímos quase com a quantia completa. Fizemos uma festa por entrar com mais dinheiro com o que havíamos entrado e eram 5€ a mais, agora imaginem se fosse alguma outra quantia...

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       A senhora que nos acompanhou, pediu para ficar e nós deixámos. Apareceu o marido dela e ela disse que ia ficar a ver-nos só mais um pouco até ir embora. Foi então que ela nos contou a sua história. Pediu-nos que não ficássemos deslumbrados com nada daquilo. Disse que o lugar arruína vidas. Quando ela foi a primeira vez com o marido ganhou umas centenas, e voltou. À segunda vez ganhou na casa dos milhares. E ela ia-nos dizendo quantias exactas. Só que depois ficou o vício e começaram a perder. Agora costumam ir muitas vezes e até vão bem longe de casa só para jogar. Chegam a perder aos 400€. O marido trabalha por conta própria e juntaram algum que agora acabam por ir perdendo por lhes ter ficado o vício do jogo. Nós fomos embora e pensamos que eles também. Nós viemos com os 5€ a mais e ela também tinha dinheiro para levantar, pouco mais de uma centena. Ficámos felizes por ela nos dizer que gostou de nos ver empolgados e divertidos, por isso ficou a ver e assim acabou por não gastar o que tinha ganho, seguindo o nosso exemplo de parar. Ficámos tristes por vermos o casino com os olhos da realidade do vício do jogo. No entanto, tudo na vida tem um lado positivo e negativo, dependendo só da forma que olhamos para ele. Naquele dia, fizemos com que aquela senhora parasse de jogar e percebesse que valia a pena levantar o que já tinha ganho ao invés de arriscar perder tudo.
       No dia seguinte, como havíamos ganho os 5€ fomos lá e acabámos por gastar tudo, por isso não pensem que somos um exemplo assim tão bom. Nó agora não pensamos em voltar tão cedo. Afinal, dizem que quem tem sorte ao amor, não tem tanta ao jogo. Sabemos que só voltaremos se forem ocasiões especiais e saberemos que não vamos ultrapassar o valor que decidirmos antes levar no bolso. Passar essa linha é arriscarmos vícios que desgastam vidas. Quem não olha para dentro do casino com os olhos da realidade pode muito facilmente perder-se por lá.


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2 comentários

  1. Adoro casinos e odeio jogos a dinheiro. Quando vou ao casino passo o tempo a ver as pessoas jogar, o namorado diz que fico vidrada e fico. Imagino muito a vida daquelas pessoas com esses olhos de casino. Quanto a dinheiro, se já estiver a ganhar um euro, está bom 😜

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    1. É um misto de emoções que deixa as pessoas que frequentam o local completamente vidrado naquele tipo de estabelecimentos. É incrível e quase inacreditável o que por lá se passa...

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Obrigado pelo comentário! Vamos responder-te no mais breve espaço de tempo que nos for possível. Um bem-haja!